Quando Cerro os Luzeiros

01-02-2023

Fabiano G. Junior 

Quando, finalmente, cerro os luzeiros,
Surge fantasmagórica beldade
Diante da assustada besta maltrapilha
Por ela já tantas vezes pisoteada.


Acanhado, fujo todas as noites,
Mas qual víbora sôfrega e babosa,
Domina-me com os seus beijos delicados,
Fazendo-me, de novo, seu eterno escravo.

Lavra-Matosinhos

Matosinhos - Porto
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